Ficou estampado nos resultados da busca do Banco Central, feita em 2015 e divulgada pela última semana, que o brasileiro não se planeja nem ao menos consegue guardar tuas economias. Nada menos do que 69% dos entrevistados afirmaram não ter investido nenhuma cota de tua renda no ano passado ao do levantamento. Não muito diferenciado, 56% disseram não planejar o orçamento doméstico e familiar. O Que é Consolidação De Dívidas /p>
Estímulos e dicas não faltam. Nos últimos anos, proliferaram websites e aplicativos sobre isso educação financeira. Bancos, corretoras, bolsas de valores, administradoras de cartões, entidades de proteção ao crédito, ou qualquer organização interessada em atingir seus públicos de interesse, têm lá o teu espaço na web para expressar sobre finanças pessoais. Busca Revela Que 58% Dos Brasileiros Não Se Dedicam às Próprias Finanças O Dia -se expor que o brasileiro é imediatista, prefere gastar em vez de guardar. Minhas Dicas De Finanças Pessoais /p>
Porém não é apenas isto. Um rápido retrospecto da economia pode jogar mais claridade na reflexão. Pela década de oitenta e começo da de 90, a nação atravessou um dos períodos de superior instabilidade econômica, com inflação superior a 80% ao mês, a hiperinflação, com a edição de diversos planos econômicos. Era quase impossível fazer um planejamento, todo malabarismo tencionava socorrer o dinheiro, preservar o teu poder de compra. Em 1994, veio o Plano Real e, com ele, a constância da moeda. Adolescentes Herdeiros Recebem Aulas A respeito Como Ser Rico , a expectativa de mencionar com um horizonte ampliado pra uma organização financeira de médio e longo tempo.
Isto por si só não foi capaz de gerar um vício de controlar as finanças, de poupar as economias, de formar reservas para momentos de aperto no bolso, enfim de permitir uma conexão mais madura com o dinheiro. Nesses 24 anos, alguns capítulos econômicos foram determinantes e impediram o desenvolvimento desta cultura. Pra fazer frente à decadência financeira e recessão internacional, em 2008, o governo por aqui decidiu incentivar o crédito e entusiasmar o consumo no mercado interno, como forma de conservar a economia rodando. Dinheiro farto, a rodo, e financiamentos a perder de vista.
O que foi comemorado por ter dado acesso à população menos favorecida a veículos, geladeiras e tevês e outros tantos produtos de sonho de consumo. A porção dramática, nem sempre lembrada e citada, é que teve começo aí um método de endividamento jamais cadastrado no Estado. Diversos tiveram de amargar longos anos de comprometimento de renda, outros, sem fôlego, precisaram devolver e perderam os bens que haviam adquirido.
Se assimilou a duras penas a sobreviver com níveis de inflação galopante, a população brasileira demonstrou desconhecimento e inexistência de competência pra resolver com o crédito, se atolando em dívidas. A única ansiedade era se a prestação cabia no bolso, se esquecendo várias vezes de outros compromissos imediatamente assumidos. Veio a recessão, bateu robusto o desemprego e a situação só piorou.
Há que se buscar bem como em outros campos do discernimento, como o cultural, o sociológico, o psicológico, o religioso…, as razões para o comportamento do brasileiro em conexão às finanças. E aí, a superintendente de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos do Itaú Unibanco, Denise Hills, é taxativa: “falar sobre isso dinheiro é tabu, mais tabu do que tratar sobre isso sexo”.
E é verdade. Em uma roda de amigos ou parentes é muito árduo enxergar alguém abrindo para o outro quanto ganha ou que teve um acrescentamento de salário e deste jeito por diante. Nem é preciso deslocar-se tão remoto. Segundo ela, há problemas em tocar neste tema dentro da própria residência, entre marido e mulher, com o parceiro, ou com os filhos.
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